Tragédia marca mais uma vez uma festividade em Jaíba

Na noite de ontem, quinta-feira, 20 de junho, o que deveria ser a celebração cultural mais aguardada do ano em Jaíba terminou em desespero, medo e tragédia. Durante a abertura do São João, um homem surgiu no meio da multidão, próximo aos brinquedos do parque, e efetuou seis disparos.

As balas atingiram três pessoas:
• Um homem, que morreu no local;
• Um adolescente, baleado na barriga, que está internado em estado grave no Hospital Regional de Janaúba;
• Uma feirante, atingida de raspão na cabeça, que levou pontos e já foi liberada.

O que se viu após os disparos foi correria, pânico e gritos por socorro.
Relatos apontam que não havia seguranças particulares circulando, nenhuma equipe de primeiros socorros disponível no local e que a entrada do parque estava desorganizada, sem qualquer tipo de revista ou controle.

A Polícia Militar estava presente, mas sabemos que, em eventos desse porte, com grande concentração de pessoas, é obrigação dos organizadores contratarem segurança privada e oferecer uma estrutura mínima de atendimento emergencial. Não é papel exclusivo da PM garantir a ordem em um evento dessa magnitude.
Mais uma vez, a organização falhou com o povo.

Um morador presente desabafou:

“Não tinha guarda nenhum, ninguém pra fazer revista, nem socorrista no local. Os que estavam na entrada eram porteiros do hospital! Pra começo, já tá tudo errado só na entrada. Pode divulgar, mas não mostre quem sou, por favor.”

Outro ponto grave: a ausência total de preparo da organização, que falhou no básico — oferecer segurança para os visitantes. Uma festa que reúne milhares de pessoas, incluindo crianças e famílias inteiras, não pode ser tratada com improviso e descaso.

E o que mais revolta: enquanto a cidade ainda digeria a dor e o trauma, o prefeito foi às redes sociais postar como se tudo tivesse sido um “evento perfeito”, ignorando completamente o caos vivido.
Nenhuma nota de pesar. Nenhuma palavra sobre o ocorrido. Nenhuma medida anunciada. Apenas silêncio e marketing.

E mais uma vez, a pergunta que não quer calar:

Cadê a segurança?
Onde estavam as revistas na entrada do parque?
Onde estavam os seguranças circulando e intimidando possíveis ações criminosas?

De quem é a responsabilidade desta vez?
Na última tragédia semelhante, tentaram jogar a culpa na Polícia. E agora?

Não adianta culpar a população.
Sabemos que eventos desse porte reúnem famílias, jovens, crianças e, infelizmente, também pessoas mal-intencionadas. É exatamente por isso que a organização precisa investir em segurança!

Quantas famílias ainda terão que sofrer até que o básico seja feito?

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Priscila Soares

Colunista

Criadora de conteúdo com foco em lifestyle, autoestima e beleza. Com mais de 20 mil seguidores no Instagram, se destaca por produzir conteúdos autênticos e campanhas estratégicas que geram conexão real com seu público. Natural de Jaíba no Norte de Minas, atua com marcas da região, levando visibilidade para empresas de Jaíba, Janaúba e cidades vizinhas.

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